Saudações torcedores e torcedoras do laranja e azul de Denver! Os Broncos assinaram com o running back Mike Boone, vindo do Minnesota Vikings. O jogador chega para competir pela vaga de reserva de Melvin Gordon. Vamos conhecê-lo?
O início da carreira
Mike Boone nasceu no estado da Flórida em 1995. Ele frequentou a Baker County High School, onde jogou como wide receiver, além de participar do time de basquete e de corrida. Na última temporada na escola, ele recebeu 57 passes para 1068 jardas em 18 TDs.
Boone foi pouco recrutado saindo do High School na posição de wide receiver, tendo poucas opções de universidade. Mas a Universidade de Cincinnati ofereceu uma oportunidade, mas para fazer transição para a posição de running back.
Mike Boone no College
A ideia inicial era que Mike Boone fizesse uma mudança de posição com calma, tirando o primeiro ano no College para aprender como jogar como running back. Mas o destino quis diferente.
Quatro semanas depois do início da temporada, os dois running backs à frente dele se machucaram e ele assumiu o papel de titular dos Bearcats. Boone acabou tendo 650 jardas corridas e 9 TDs em apenas 9 partidas como true freshman.
Ele teve mais uma boa temporada como sophomore, mas caiu de produção nas temporadas de junior e senior.
Em 2018, Boone foi para o Draft da NFL. Ele não foi convidado para o Combine, mas teve bom desempenho no Pro Day de Cincinnati, o que provavelmente rendeu a atenção de times da NFL.
Ele tem 1.78 de altura e pesava 93 kg quando fez as medidas no Pro Day. Boone correu as 40 jardas em 4.44s, split de 10 jardas em 1.60s, de 20 jardas em 2.58s, o shuttle de 20 jardas em 4.38s, drill dos três cones em 6.95s, o salto vertical foi de 1.07m (42 inches) e o broad jump de 3.5m (11’7), além de ter feito 25 repetições no supino.
Mike Boone não foi draftado em 2018 e assinou um contrato com o Minnesota Vikings após o Draft, como agente livre não draftado.
Carreira na NFL
Enquanto pras bandas de Denver, a torcida acompanhava Phillip Lindsay na busca por uma vaga no roster, Mike Boone estava fazendo a mesma coisa em Minnesota.
Ele impressionou nos training camps e na pré-temporada, jogando como RB e se mostrando uma peça útil nos special teams. Boone terminou a pré-temporada de 2018 com 195 jardas e 1 TD. Em setembro, ele conseguiu a vaga no roster ativo dos Vikings.
Na temporada de calouro, ele já enfrentou um backfield lotado, que incluía o segundanista Dalvin Cook, Latavius Murray, Ameer Abdullah, além do fullback CJ Ham.
Mike Boone estreou na NFL apenas na semana 3, carregando a bola duas vezes para ganho de 11 jardas contra Buffalo. Ele terminou a temporada de calouro sendo ativado em apenas 7 jogos (sem lesão) e tendo apenas 11 carregadas para 47 jardas.
No segundo ano na liga, Mike Boone teve a melhor temporada até aqui, até por ter tido mais oportunidades de jogar no ataque. Isso apesar de os Vikings terem adicionado mais um nome à frente de Boone, o RB Alexander Mattison, escolhido na 3ª rodada.
Boone foi ativado em todos os jogos e contribuiu nos special teams, mas o seu papel ficou maior depois de Dalvin Cook sofrer uma lesão na semana 15. Nessa partida contra os Chargers, ele assumiu a vaga de Cook e correu para 56 jardas em 13 carregadas, além de anotar dois touchdowns, os primeiros da carreira.
Boone teve um jogo ruim na semana 16, em seu primeiro jogo como titular, mas no último jogo da temporada, ele correu para 148 jardas e anotou um TD, e terminou a temporada com 273 jardas em 49 carregadas e três TDs corridos, além de 3 recepções para 17 jardas.
Isso deixou muita gente acreditando que o jovem RB teria mais oportunidades em 2020, e ele foi a aposta de muitos para ter um ano explosivo, só que as coisas não foram bem assim.
Boone continuou atrás de Dalvin Cook, que assinou um contrato bem lucrativo com os Vikings e Mattison continuou tendo bom desempenho como o backup de Cook.
Ma semana 4, num jogo contra os Texans, Boone impactou o jogo no setor em que ele tinha maior tempo de jogo. Ele forçou um fumble nos special teams e foi eleito Jogador de Special Teams da Semana da NFC.
No ataque, ele voltou a ter o mesmo número de carregadas do que na temporada de calouro, apenas 11, correndo para 59 jardas na temporada e 1 TD, na semana 16 contra os Saints.
Nessa offseason, Boone era um agente livre restrito, com o time tendo o direito para colocar uma tender e tentar mantê-lo nos Vikings. Mas com investimentos altos no corpo de RBs (Cook com contrato grande e Mattison escolha de 3ª rodada) e o salary cap reduzido, Minnesota optou por não colocar uma tender em Boone e ele atingiu o mercado de free agency.
Mike Boone nos Broncos
No dia 17 de março, os Broncos entraram em acorco com o running back Mike Boone em um contrato de 2 anos, com valor total de 3.85M sendo 2.6M garantidos.
A movimentação foi vista por muitos com desconfiança, já que Mike Boone tem uma carreira com poucos números expressivos nos Vikings, e por algo totalmente fora do controle dele: o jogador chega num momento em que Denver deixou Phillip Lindsay atingir o mercado (já sabemos que ele assinou com o Houston Texans).
Mas, apesar de a saída de Lindsay, um favorito dos fãs e herói local em Denver, devemos separar as coisas na hora de avaliar a chegada de um jogador novo ao time.
Boone é um jogador que teve poucas oportunidades até aqui na NFL e deve trazer uma garra por se provar. Ele foi trazido por George Paton, que estava no front office dos Vikings durante toda a carreira e tem uma avaliação extensa do jogador.
Ele chega com poucas carregadas na carreira, sem lesões significativas e com a possibilidade de contribuir de forma ampla pros special teams, uma grande necessidade de Denver. Dê uma olhada na minha opinião sobre o jogador e saiba um pouco mais sobre ele:
Esse é Mike Boone, o mais novo running back dos Broncos! Digam o que acharam da contratação nos comentários! #GoBroncos